segunda-feira, 28 de abril de 2014

Desespero



Por mil noites
Minha alma consumiu-se
No mais frio desespero
Chorei, sofri, por ti esperei
Foi uma vã espera
Uma vez que a mim
Jamais virá
Esperanças, em meio à tristeza
Tudo perdido
Assim, mesmo assim,
Renovam-se...Propagam-se...
A inutilidade de tal expectativa
Vivo me mantém
Esperando-te tôlamente
Sem fim parece o desespero
Uma vez que
Por tanto sofrer
Não consigo mais viver.

*Aermo Wolf

2 comentários:

  1. Faz pouco tempo que descobrir seu blog e devo dizer que escreve muito bem.

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  2. Olá, gostaria de autorização para publicar sua poesia na revista online A Capitolina (facebook,com/revistaCapitolina). A próxima edição é sobre literatura gótica e adorei esse poema!
    Me mande um e-mail, por favor: paes.clarice@gmail.com

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